“A descriminalização da maconha já está em curso”, diz o principal ativista do país ao DCM

  O Supremo Tribunal Federal iniciou na última quarta-feira (21) o julgamento do Recurso Extraordinário RE 635659, que pede a inconstitucionalidade do artigo 28 da Lei 11.343/2006 (Lei Antidrogas). Na prática, o que está em jogo é definir se “adquirir, guardar, tiver em depósito, transportar ou trouxer consigo, para consumo pessoal, drogas sem autorização ou em desacordo com determinação legal” são ou não práticas criminosas. O primeiro voto, do relator Gilmar Mendes, defende a descriminalização

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A guerra primitiva dos paulistanos contra a bicicleta e contra o progresso. Por Paulo Nogueira

Você mede hoje o avanço social de uma grande cidade pelas bicicletas. Quanto mais ciclistas, mais avançada. Copenhague e Amsterdã são modelos mundiais. Londres, Nova York e Paris se empenham tenazmente para aumentar o número de bicicletas nas ruas e reduzir o de carros. São Paulo, miseravelmente, ficou para trás, por conta de administrações ineptas. E quando aparece enfim um prefeito disposto a corrigir um atraso humilhante ele é recebido não com aplausos – mas com uma camada selvagem de resistência. Um dia vamos tentar entender como São Paulo se tornou uma cidade tão infestada de pessoas que abominam inovações e mudanças. O túmulo do samba se converteu no túmulo das novidades. Haddad não inventou a roda. Estava na cara, quando ele assumiu a prefeitura, que o maior drama da cidade era a mobilidade. Se antecessores como Serra e Kassab não viram isso é porque a incompetência deles é desumana. Haddad viu, portanto, o óbvio. E agiu. Sob o estímulo de uma mídia cujo cérebro estacionou no século passado, os donos de carros começaram a criar problemas sobre problemas. É como se a cidade pertencesse a eles. Em sua cegueira egoísta, não se deram conta de que a diminuição dos carros nas ruas seria um bem para todos. Haddad teve a explicar a jornalistas ignorantes como o professor Villa que primeiro você tem que abrir ciclovias para depois aparecerem e se multiplicarem os ciclistas. Nas eleições municipais do ano que vem, é possível que Haddad seja punido por ter tentado tirar São Paulo do primitivismo em termos de bicicletas. Mas a história da cidade reconhecerá nele um espírito sintonizado com o sue tempo. Pois não é possível que, indefinidamente, os paulistanos serão cobertos pelo grau de obtusidade e reacionarismo que é hoje a marca de uma metrópole que foi sempre tão dinâmica e aberta a novas ideias.

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